O chão, uma superfície silenciosa, aguarda. O primeiro impacto ressoa, um baque seco ecoa pela sala. A cada queda um ruído profundo, quase um sussurro grave, um toque breve. Algodão, vinil, borracha. A fricção das sementes num murmúrio constante, uma agitação interna. O chão é mais que um suporte, é o lugar que amplifica cada som, cada toque, cada impacto. E então, sem aviso, outras bolas caem.
Residência Artística: fAUNA | habitat de criação – Teatro da Didascália